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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Atrapalha um artista ter sua música livre na rede?




Por Alê Barreto*
alebarreto@gmail.com


O músico que está orietando as gravações no vídeo acima é o Richard Serraria. Trabalhei com ele em 2005, 2006 e 2007. É muito respeitado pela crítica musical do Rio Grande do Sul.

Richard é um artista que gerencia o seu trabalho e que atua em prol da organização do mercado cultural. Richard é uma das pessoas envolvidas com a organização do Festival de Música Livre que irá acontecer no Rio Grande do Sul em 2012.





Em meio a tantas polêmicas sobre a relação do artista com as novas tecnologias e os direitos autorais, achei interessante dar visibilidade ao videocast gravado com ele durante sua participação no seminário "A Morte do Popstar", que aconteceu no Festival Música Livre da UFES, em dezembro de 2009.





Já pensou sobre as suas escolhas em relação aos seus direitos de autor?


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* Alê Barreto é um administrador e produtor cultural independente. Trabalha com foco na organização e qualificação dos profissionais de arte, comunicação, cultura e entretenimento. É autor do livro Aprenda a Organizar um Show, primeira publicação livre e gratuita no Brasil sobre a tecnologia de produção de shows, escreve para o site Overmundo e para a revista Fazer e Vender Cultura.

Ministra cursos, oficinas, workshops e palestras. Já atuou em capacitação de grupos culturais em parceria com o SEBRAE AC. Presta consultoria e assessoria para artistas, empresas e produtores.

Contato: (21) 7627-0690 Rio de Janeiro - RJ - Brasil




Alê Barreto é cliente do Itaú

sábado, 14 de maio de 2011

Profissão: músico




Por Alê Barreto*
alebarreto@gmail.com


Encontrei na internet um documentário chamado "Profissão: Músico".

Achei ele muito construtivo, pois procura mostrar uma outra visão sobre a carreira do artista. E pode ser o ponto de partida para aprofundar mais sobre o que é ou pode ser uma carreira. O Brasil é grande e é preciso que mais pessoas falem sobre isso. É preciso que mais gente fale sobre isso.


Destaco dois depoimentos:



“Eu acho importante o músico ter contato com produção, com o que é produção, como tá levando a carreira”.
(Priscila MeLlo, LP Produções, São Paulo-SP)




“É minha profissão, sobrevivo disso. Pago conta, balé de filha, aluguel de casa. Eu trato como uma empresa e vivo disso”.
(Beth Moura, Verdura Produções, Curitiba-PR)


Assista o documentário e tire suas conclusões.

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* Alê Barreto é um administrador e produtor cultural independente. Trabalha com foco na organização e qualificação dos profissionais de arte, comunicação, cultura e entretenimento. É autor do livro Aprenda a Organizar um Show, primeira publicação livre e gratuita no Brasil sobre a tecnologia de produção de shows, escreve para o site Overmundo e para a revista Fazer e Vender Cultura.

Ministra cursos, oficinas, workshops e palestras. Já atuou em capacitação de grupos culturais em parceria com o SEBRAE AC. Presta consultoria e assessoria para artistas, empresas e produtores.

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segunda-feira, 9 de maio de 2011

Uma carreira com autonomia precisa de organização


Carlos Eduardo Miranda/Imagem: Valéria Mendonça



Por Alê Barreto*
alebarreto@gmail.com


Resgatei hoje um texto que publiquei em junho de 2009 no Produtor Cultural Independente. Comentei pontos que me chamaram a atenção numa parte da entrevista que o produtor Carlos Eduardo Miranda concedeu a revista Bravo.


[início da transcrição da pergunta]


Revista Bravo: Analisando o cenário atual, como você acha que um artista iniciante deve planejar sua carreira?

Miranda: Hoje existem mais possibilidades e condições de se iniciar uma carreira com autonomia. Só que isso traz junto mais responsabilidades. O artista tem de tomar conta do próprio nariz. Começa que a concorrência é enorme. O barateamento das tecnologias possibilitou que muitas pessoas passassem a produzir música. As pessoas têm estúdio em casa. Então, vá lá e faça. As carreiras têm de ser autogeridas. O artista tem de saber botar sua música na internet e saber brigar pelo palco. A equação é internet mais rua. Rua, que eu digo, é o cara assistir a shows, conhecer os lugares nos quais gostaria de tocar, conhecer os outros músicos da sua cena. O artista tem de ser público também. Não é mais o artista lá e o fã aqui. Você tem de pensar que tem uma loja. Por que as pessoas vão comprar na sua e não na outra? O artista está num mercado disputando a atenção das pessoas, uma atenção que é completamente dispersa. E os meios tradicionais ainda são importantes. O cara tem de tentar chegar ao jornal, chegar à rádio. Se for muito carismático, pode dar uma sorte e emplacar. Mas depender só de sorte e carisma, no mundo de hoje, não é viável. O cara tem de construir o caminho para decolar, se preocupar em ter um baita show. Daí é que virá o seu dividendo. Como o público já pega a música de graça na internet, ele só vai te dar dinheiro se quiser. É o conceito de amigo, que o MySpace usa muito bem. O artista tem de ser amigo do fã. Daí o fã vai pensar: "Esse aqui eu quero ver bem, esse faz um trabalho caprichado, vai levar o meu dinheiro".


[fim da transcrição da pergunta]


Para pensar:


- você já percebeu que é importante definir se quer tocar como livre exercício de sua criatividade ou construir uma carreira profissional na música?

- você tem noção do que é construir uma carreira profissional?

- você entende que a vida de um artista não é apenas a visão romântica e aventureira que lemos nas entrevistas, releases ou biografias, que nela também existe competição?

- você parou para pensar que as novas tecnologias de comunicação, principalmente a internet, podem contribuir para você ter mais autonomia? Antes você precisava de muitos intermediários para que seu trabalho fosse conhecido. Hoje você pode fazer muita coisa antes de realmente ser obrigado a ter intermediários.

- você tem noção de que a música, no âmbito profissional, possui uma cadeia produtiva, onde várias atividades econômicas acontecem, relacionadas a produção, distribuição, comercialização e consumo. Quem é o consumidor da sua música?




Leia a entrevista do Miranda na íntegra.


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* Alê Barreto é um administrador e produtor cultural independente. Trabalha com foco na organização e qualificação dos profissionais de arte, comunicação, cultura e entretenimento. É autor do livro Aprenda a Organizar um Show, primeira publicação livre e gratuita no Brasil sobre a tecnologia de produção de shows, escreve para o site Overmundo e para a revista Fazer e Vender Cultura.

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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Você sabia que sua carreira artística se relaciona com a cadeia produtiva 2.0?




Por Alê Barreto*
alebarreto@gmail.com


Muitos produtores e artistas dizem que "sabem" fazer o seu trabalho. Acontece que acreditam que o seu trabalho se resume a produzir e vender shows (no caso dos produtores) e compor e tocar (no caso dos artistas). Para mim, isso não é uma síntese dos trabalhos destes profissionais, mas sim uma redução dos seus trabalhos.

Bons profissionais precisam ampliar sua visão para entenderem quais são as variáveis que alavancam o seu desenvolvimento. Isso implica em conhecer como funcionam as diferentes cadeias produtivas dos mercados nos quais desejam atuar.

Uma das cadeias que maior impacto traz para uma carreira artística é a cadeia produtiva 2.0

Assista o vídeo acima e perceba como as novas tecnologias de informação e comunicação estão afetando a produção, distribuição, comercialização e o consumo dos produtos e serviços.


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terça-feira, 3 de maio de 2011

Qualidade das coisas que você apresenta




Por Alê Barreto*
alebarreto@gmail.com


Muita gente acredita que uma banda "estoura" pelo simples fato de ter acesso aos meios de comunicação de massa. Outros acreditam que a existência de um empresário com "tino comercial" por trás do artista garante que ele vai ter sucesso.

Eu acredito que o acesso aos meios de comunicação de massa contribue muito. E ter uma pessoa preparada para gerenciar os negócios relacionados a uma carreira artística também contribui. Mas nada disso substitui a necessidade de um artista estudar e se capacitar continuamente para apresentar sua arte com a melhor qualidade possível.

Encontrei no Youtube um vídeo muito bacana produzido pelo Oi Novo Som. Nele Dedé Teicher entrevista Ricardo Feghalli, do Roupa Nova.

Veja a visão deste profissional sobre a preocupação com a qualidade.


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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Uma carreira artística necessita de trabalho




Por Alê Barreto*
alebarreto@gmail.com


Em 11 de janeiro de 2009, publiquei um texto com impressões sobre a matéria "Rumo à Próxima Parada" de Bruno Torturra Nogueira, feita a partir de uma entrevista com o músico Rodrigo Amarante publicada na revista Trip.

Na época, comentei que muita gente pensa que um artista como ele, integrante de um grupo conhecido como o Los Hermanos, está só aproveitando a grana que ganhou com o sucesso da banda. Mas ele está trabalhando.

A entrevista foi realizada num período em que Rodrigo Amarante estava com uma agenda de 30 shows nos Estados Unidos e estava acompanhado de sua mulher, Bink Shapiro (tecladista e cantora) e Fabrizio Moretti (baterista dos Strokes). Eles alugaram uma van e fizeram shows em lugares cuja entrada era US$ 8 e a cerveja US$ 3. Eles carregavam os cases e amplificadores, montavam e desmontavam o palco.



Tá achando que é moleza ser artista? Leia esta passagem da carreira dele acessando a entrevista na íntegra.

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